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Investindo no Futuro: Estratégias para Investir em Micro e Pequenas Empresas e Startups


Investindo no Futuro: Estratégias para Investir em Micro e Pequenas Empresas e Startups

No próximo dia 05 de outubro comemoramos, no Brasil, o dia da Micro e Pequena Empresa. É o momento de celebrar as mais de 22 milhões de MPE's (99% de todas as empresas existentes no país), que têm gerado, neste ano, quase 80% dos empregos formais, representando cerca de 30% do PIB brasileiro, conforme dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), divulgados pela Agência Brasil.


No cenário econômico dinâmico de hoje, investir em micro e pequenas empresas (MPEs) e startups não apenas contribui para o crescimento econômico, mas também oferece oportunidades lucrativas para investidores.


Com o avanço da tecnologia e a globalização, o ecossistema empresarial está testemunhando um boom de inovação, proporcionando várias formas de investir em empresas emergentes. Neste artigo da [2a.INVEST], exploraremos diferentes alternativas para investir em micro e pequenas empresas, bem como startups, com o propósito de ajudar os investidores a tomar decisões conscientes.


Investimento Direto em MPEs e Startups


O investimento direto em MPEs e startups envolve comprar participações acionárias ou fornecer financiamento em troca de uma participação nos lucros futuros da empresa. Isso geralmente é feito por meio de plataformas de crowdfunding, onde os investidores podem escolher projetos específicos para apoiar.


Fundos de Capital de Risco (Venture Capital - VC)


Os fundos de capital de risco são uma opção popular para investir em startups. Os investidores contribuem para um fundo gerido por profissionais que, por sua vez, investem em várias startups promissoras. Embora seja um investimento mais indireto, os gestores de fundos geralmente têm experiência em identificar oportunidades de crescimento.


O mercado brasileiro de venture capital tem crescido, mas ainda está bem distante do norte-americano. Segundo o levantamento feito pela ACE Ventures (Venture Capital - Master Guide) o Brasil recebeu US$ 4 bilhões em investimentos nesse segmento no último ano, enquanto, os EUA, US$ 245 bi. O estudo revela ainda diferenças entre os perfis dos investidores nos países.


Aceleradoras e Incubadoras


Aceleradoras e incubadoras oferecem programas de apoio e orientação para startups em troca de uma participação na empresa. Investir em empresas que passaram por esses programas pode ser uma estratégia inteligente, pois essas organizações costumam fornecer suporte valioso para o desenvolvimento das startups.


Dentre as principais aceleradoras do Brasil, destacamos: Darwin, Techstars, ACE e Startup Farm. As incubadoras segundo o MCTIC somam 363 unidades no país, sendo que 61% são mantidas por universidades, destacando: Cietec (USP); Inova (UFMG) e Gênesis (PUC-Rio).


Investimento Anjo


Investidores anjo são indivíduos ricos que investem seu próprio dinheiro em startups em troca de participações acionárias. Além do capital, eles frequentemente oferecem orientação e contatos importantes para ajudar a empresa a crescer.


Conheça alguns destes nomes: Anderson Diehl, Bedy Yang, Benício Filho, Brian Requarth, Camila Farani, Célio Fabiano, Eduardo Smith, Fabiano Nagamatsu, Fábio Povoa, João Kepler, Júlio Vasconcellos, Luciano Tavares, Marcos Poli E Paulo Mariotto.


Mercado Secundário de Ações


Para aqueles que procuram investir em startups que já estão em um estágio mais avançado, o mercado secundário de ações oferece uma opção. Aqui, é possível comprar ações de startups de investidores existentes, proporcionando liquidez aos primeiros investidores e uma oportunidade para novos investidores entrarem.


Crowdfunding de Investimento


Plataformas de crowdfunding de investimento permitem que investidores individuais participem do financiamento de startups em troca de ações ou outros benefícios. Isso proporciona uma maneira acessível para investidores com menor capital se envolverem com startups promissoras.


Em 07/07/2023, tínhamos 64 plataformas cadastradas na CVM, confira a lista aqui.


Empréstimos Peer-to-Peer (P2P) e Crowdfunding de Empréstimos


Além do investimento direto em ações, os investidores podem oferecer empréstimos para MPEs e startups por meio de plataformas de empréstimos P2P ou crowdfunding de empréstimos. Em troca, eles recebem juros sobre o valor emprestado.


Fundo de Investimento em Participações (FIP)


Os FIPs são fundos de investimento que aplicam em participações societárias de empresas não listadas em bolsa, como MPEs e startups. São geridos por gestores profissionais que selecionam e administram um portfólio diversificado de empresas em nome dos investidores.


Investir em micro e pequenas empresas e startups oferece oportunidades emocionantes para os investidores, desde apoiar inovações revolucionárias até colher recompensas financeiras significativas. No entanto, é importante que os investidores conduzam uma pesquisa cuidadosa, diversifiquem seus investimentos e estejam cientes dos riscos envolvidos.


Com uma estratégia bem pensada e orientação adequada, os investidores podem participar ativamente do crescimento do ecossistema empresarial, enquanto também garantem um retorno sólido sobre seus investimentos.


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