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Foto do escritorRodrigo Paiva

Como anda a sua educação financeira? Faça o teste e conheça os resultados no Brasil e no mundo.

Atualizado: 19 de set.



Hoje na [2a.INVEST] vamos comparar o desempenho dos brasileiros no "Big Three", um método, desenvolvido pelas especialistas em educação financeira Annamaria Lusardi (Itália) e Olívia Mitchell (EUA), que serve para medir o conhecimento da população sobre noções básicas de economia e finanças.


Antes de prosseguir, faça você mesmo o teste do "Big Three", clicando no botão abaixo. São apenas três perguntas que medem a sua percepção sobre rendimentos de aplicações (juros), poder de compra (inflação) e risco.



Resultados globais


Em um mercado cada vez mais arriscado e globalizado, as pessoas devem ser capazes de tomar decisões financeiras e estarem bem informadas.


As autoras do método em seu artigo original demonstraram que na comparação dos resultados entre países, que o analfabetismo financeiro é um problema global, que a alfabetização financeira atinge o pico na meia-idade e que as mulheres pontuam consistentemente abaixo dos homens.


Isso importa porque pessoas financeiramente alfabetizadas são mais propensas a poupar para a aposentadoria do que os menos alfabetizados financeiramente. Em suma, em todo o mundo, a alfabetização financeira é fundamental para a segurança na aposentadoria e em situações de crise.


O estudo desenvolvido pelas pesquisadoras Lusardi e Mitchell conclui com uma recomendação para que sejam desenvolvidos muito mais programas de educação financeira e que eles sejam adequadamente direcionados.


A COVID


A pandemia do COVID-19 reforçou a importância de se estar preparado com o próprio orçamento financeiro para a perda inesperada de receita. Nesta dimensão, a educação financeira da sociedade desempenha um papel inestimável.


Na crise, as pessoas com maior alfabetização financeira tiveram menos dificuldades em enfrentar os desafios e de serem afetadas pelo superendividamento.


O BRASIL


No Brasil, o método foi aplicado através da pesquisa promovida pela ANBIMA no âmbito da 5a. edição do RAIO X do Investidor Brasileiro (2022).


Os resultados no Brasil estão divididas entre amostra total da população, investidores e não investidores. Na planilha, você pode conferir ainda as informações estratificadas por classes: A/B, C e D/E comparados com os resultados em outros países obtidos em anos anteriores.


Vamos aos resultados:



Na planilha acima ordenamos as linhas pelo percentual de acerto à 1a. pergunta, e podemos concluir:


Pouco mais da metade dos brasileiros respondeu de maneira assertiva às perguntas que envolvem conhecimento financeiro. (linha em azul na planilha)


A concentração de respostas corretas encontra-se na classe A/B (linha verde) e o pior desempenho na classe D/E (linha vermelha).


De modo geral, o estudo aponta que as pessoas têm maior facilidade para compreender como seus investimentos rendem, 74% dos respondentes da classe A/B foram assertivos. O índice cai para 60% da classe C e 45% na classe D/E.


A maior dificuldade está em compreender o impacto da inflação sobre os investimentos: 60% das pessoas da classe A/B; 54% da classe C; e 50% da classe D/E acertaram a pergunta.


Percepção do Risco


Mais uma vez, a maioria (57%) acertou a resposta. Mas o percentual geral dos que não souberam responder chegou a 15%. Ainda é grande a carência de noções básicas de investimento, principalmente para a classe D/E - em todas as perguntas, as pessoas desse grupo social ficam abaixo do índice de acerto da população total, refletindo maior carência de educação financeira.


Quando comparamos as respostas de investidores e não investidores fica claro o maior nível de acertos no primeiro grupo. Na pergunta A, referente a rendimentos, 70% dos investidores acertaram a resposta, frente a 54% dos não investidores.


O assunto de menor domínio, tanto para investidores (60%) quanto para não investidores (52%) é a inflação. Isso mostra que a perda do poder de compra da moeda ainda é um tema que precisa ser mais bem explorado em educação financeira.


Quando comparamos com outros países, o Brasil em geral fica na média, destaque para os brasileiros investidores da classe A/B e performance baixa para os brasileiros não investidores das classes D/E.


Agora vamos a planilha ordenada por acerto às três questões:



Apenas 24,31% dos brasileiros acertaram as três questões (um em cada quatro)! O melhor desempenho vai para brasileiros das classes AB com 32,69% de acerto (acima da França e EUA) e o pior desempenho fica para os brasileiros das classes D/E com apenas 18,87% deles acertando as três questões.



NEXT Finance


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